quarta-feira, 30 de julho de 2014

Lago perdido

280 páginas


Uma história bela e arrebatadora sobre amores antigos e novos, e o poder das ligações que nos unem para sempre...

A primeira vez que Eby Pim viu Lago Perdido foi num postal. Apenas uma fotografia antiga e algumas palavras num pequeno quadrado de papel pesado, mas quando o viu soube que estava a olhar para o seu futuro.
Isso foi há metade de uma vida. Agora Lago Perdido está prestes a deslizar para o passado de Eby. O seu marido George faleceu há muito tempo. A maior parte da sua exigente família desapareceu. Tudo o que resta é uma velha estância de cabanas outrora encantadoras à beira do lago a sucumbirem ao calor e à humidade do Sul da Georgia, e um grupo de inadaptados fiéis atraídos para Lago Perdido ano após ano pelos seus próprios sonhos e desejos. É bastante, mas não o suficiente para impedir Eby de abrir mão de Lago Perdido e vendê-lo a um empreiteiro.
Este é por isso o seu último verão no lago… até que uma última oportunidade de reencontrar a família lhe bate à porta.

Não me perguntem porquê mas sempre que leio um livro desta autora no ínicio convenço-me que não vou gostar. Não sei se será pela escrita se pela trama em si. Os primeiros capítulos custam-me imenso, mas depois, torna-se um prazer. Gosto mesmo muito da forma como dá a volta ao texto e através de pequenas pistas nos consegue levar exactamente onde quer. E quando por fim lemos a última página sentimos não só uma plenitude mas também uma enorme vontade de continuar a explorar o mundo que nos criou.
Neste livro em específico temos a história não só de Ebi, mas também de Lisette e dos seus dois amores. De uns hóspedes maravilhosos. De uma "feiticeira" capaz de tudo por amizade. E mais importante que tudo de um jacaré. Delicioso :)

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