quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Divina


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384 páginas
Não é um talento para a jardinagem que faz as rosas da família Empousai desabrocharem há séculos, mas sim as gotas de sangue que as mulheres derramam em segredo pelos seus jardins. Mikki, porém, prefere esquecer essa peculiaridade e levar uma vida normal. Até ao dia em que, sem querer, realiza um ritual e acaba num reino estranhamente familiar: o Reino das Rosas. De acordo com Hécate, a deusa desse reino, Mikki tem nas veias o sangue de uma suma sacerdotisa, e o Reino das Rosas já esperava por ela. Num acesso de raiva que Hécate teve muito antes, ela amaldiçoou o seu guardião com um sono do qual ele poderá despertar apenas por intermédio de uma das suas sacerdotisas. E a deusa conta com Mikki para colocar as coisas em ordem. A princípio, o guardião-fera deixa Mikki apavorada; porém, em breve a fascina mais do que qualquer outro homem já conseguiu. A única forma de ele e do reino serem salvos, contudo, é se Mikki sacrificar o seu sangue e a sua vida.

Digam o que disserem desta autora eu gosto muito dos livros dela e depois dos livros que li ultimamente estava mesmo a precisar de um para me refrescar a alma.
Agora as editoras em Portugal tornam um pouco díficil alguém conseguir as sagas. Começando pelo facto de publicarem várias da mesma autora ao mesmo tempo. Depois não colocam na capa a qual delas se refere. As capas são todas tão semelhantes entre si que ainda fica pior. Para já não falar nos nomes. Custa muito traduzirem mais semelhante ao título original. Deusa das rosas fico muito mais coerente com o enredo em si para além de que permite destinguir dos outros dois títulos Divina que a autora já publicou em Portugal. A capa então apesar de lindissima dá pouco destaque à rosa que se perde no meio de tanto verde.
Mas como se costuma dizer quem sou para falar.
Regressando ao mais importante, a história em si. Deparamo-nos com uma mulher normalissima, com problemas em tudo semelhantes aos nossos mas com um dom fora do comum. Com o desenrolar da trama apercebemo-nos de onde esse dom vem e as responsabilidades que acarreta. Não deixando de ser uma versão da bela e do monstro muito original e actual, tem o seu saborzinho próprio que não nos deixa fechar o livro enquanto não o terminarmos. A não perder.
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Lá fora

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