domingo, 8 de março de 2015

A filha do barão

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580 páginas


Quando D. João tece a união da sua única filha, Mariana de Albuquerque, com o seu melhor amigo - um inglês que investiga o potencial comercial do vinho do Porto -, não prevê a espiral de desenganos e provações que causará a todos. Mariana tem catorze anos e Daniel Turner vive atormentado pela sua responsabilidade para com a amante. Como se não bastasse, o exército francês está ao virar da esquina, pronto a tomar o Porto e, a partir daí, todo o país. No seu retiro nos socalcos do Douro, Mariana recomeça uma vida de alegrias e liberdade até que um soldado francês, um jovem arrastado para um conflito que desdenha, lhe bate à porta em busca de asilo. Daniel está longe, a combater os franceses, e Gustave está logo ali, com os seus ideais de igualdade e o seu afecto incorruptível, disposto a mostrar-lhe que a vida é mais do que um leque de obrigações.

Bem nem sei bem o que diga... aquele final matou-me.
Adorei. por diversos fatores. O primeiro os factos históricos novos que aprendi. Acho que um histórico só está bem escrito quando nos ensina algo e tenho muito o hábito de depois ir pesquisar mais acerca da época e se realmente é como escreveram e neste caso isso aconteceu.
Depois a escrita, para quem como eu acompanha esta autora desde o Demência, nota-se o amadurecimento, a forma como faz as descrições. Muito bom.
E depois a trama em si, nem sei que vos diga. Não gosto daquela mãe, apesar de compreender o porquê de ela ser assim. A própria Mariana no início era uma criança mimada e depois cresceu.
enfim tem todos os ingredientes para nos deixar presos até à última página.
Recomendo.

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