segunda-feira, 20 de abril de 2015

Os sonhos que tecemos

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312 páginas

Alice Barrow desafia todas as convenções ao abandonar o mundo rural e tacanho onde nasceu. Numa época em que as mulheres são cidadãs de segunda categoria, o seu emprego na fiação da família Fiske é um passo importante rumo à emancipação. As "meninas da fiação" trabalham longas horas em condições precárias mas a alegria que as une é completamente nova para ela. Um dia, até dá por si a cometer a "extravagância" de celebrar o seu primeiro salário com a compra de um chapéu. É apenas um objeto mas vai ganhar a força de um talismã.
Inadvertidamente, Alice capta a atenção de Samuel Fiske, filho do dono da fábrica. Samuel é um enigma. Frio e impenetrável, tem o condão de contrariar frequentemente a própria família. O seu fascínio por Alice é a derradeira afronta aos pais e à ordem social. Será amor ou mero capricho?
O teste aos seus sentimentos será abrupto. Quando uma jovem muito especial aparece morta, toda a hierarquia de poder é posta em causa. O que se segue é um eco da luta ancestral entre ricos e pobres, poderosos e oprimidos. Apenas os mais determinados conseguirão vingar. Apenas um amor verdadeiro poderá sobreviver.

Adorei. Sem dúvida que terá de vir para a minha estante, provavelmente na próxima feira do livro.
Sim temos romance e alguma lamechice, mas temos muito mais. Temos a descrição de uma época de que pouco se fala, acerca de algo que se fala ainda menos.
Numa escrita corrida sem falsos moralismos a autora consegue nos levar no tempo.
Mal posso esperar por outros desta autora
Muito obrigada pelo empréstimo Verinha
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