domingo, 10 de junho de 2012

A rainha Corvo

Género: Romance histórico
Páginas: 568 
Editora: Bertrand
Cortesia de: Clube dos livros


Maeve nasceu para ser um joguete que o seu pai poderia usar como bem entendesse de forma a manter as suas terras em segurança. Forçada a casar-se, os seus desejos nunca foram respeitados. Mas o espírito livre de Maeve não irá suportar muito mais as maquinações do seu novo marido, Conor, o astucioso rei de Ulster. Quando a morte do seu pai deixa a sua terra natal à mercê de senhores gananciosos e das forças de Conor, Maeve apercebe-se de que precisa de usar o seu próprio poder de modo a travá-los.
Com perícia e inteligência, Maeve prova que é igual a qualquer outro guerreiro no campo de batalha e, para combater a perigosa magia dos mais antigos deuses, procura ajuda junto a Ruán, um druida errante, cuja paixão inesperada e estranha ligação ao mundo dos espíritos revelam a Maeve a verdade sobre si mesma, colocando-a em guerra com o seu dever e o seu destino.

Não sei se pelo facto de estar à espera de outra coisa, de ter colocado os padrões muito altos, mas a verdade é que não gostei tanto deste livro como estava à espera. Esperava algo mais no seguimento de Juliet Marilier ou Marion Zimmer Bradley.
A trama não deixe de ser engraçada, nota-se a preocupação da autora em estudar as tradições celtas. Mas algo não me prendeu.
Li-o num fim de semana, mas sem aquela vontade que até nos leva a esquecer de comer.
Gostei do facto de Maeve se ter conseguido libertar das amarras dos três casamentos iniciais. Gostei também do desabafo da sua filha, acho que conferiu um realismo maior pois já me tinha perguntado se a filha seria assim tão frívola que não tivesse algo a dizer à mãe que no fim de contas a abandonou.

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