A bibliotecária de Auschwitz

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Auschwitz-Birkenau, o campo do horror, infernal, o mais mortífero e implacável. E uma jovem que teima em devolver a esperança. Sobre a lama negra de Auschwitz, que tudo engole, Fredy Hirsch ergueu uma escola. Num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu. No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias».

Terminei agora mesmo este livro e honestamente nem sei o que diga. Nada que eu possa escrever irá fazer justiça a todos aqueles que foram afectados por este genocídio. 

Acho que a única coisa que poderemos fazer é não permitir que esta tragédia caia no esquecimento e que tenhamos noção de que os heróis existem e eles o são certamente.

Um livro fantástico, realista e que certamente me irá atormentar durante bastante tempo. Se puderem não percam pois tenho a certeza de que irão adorar.

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