Sinto-te

Alô! Estou de volta e hoje trago-vos a opinião do 2º livro da trilogia da autora Irene Cão ( não me batam):

256 páginas

Sinopse

O amor é uma arte que não precisa de regras. Elena virou a página. Os dias de paixão e loucura que viveu com Leonardo fizeram dela uma mulher forte, levaram-na até ao lado obscuro do prazer, mas hoje são apenas uma recordação difusa que passa de vez em quando pela sua mente. Agora, Elena sabe o que quer para a sua vida e escolheu Filippo: por ele abandonou Veneza e mudou-se para Roma. A vida que têm em comum é praticamente perfeita. Mas é impossível esquecer o passado quando o destino tem outros planos. Basta um encontro casual entre Elena e Leonardo para mostrar que a sua história não tinha terminado. Elena nunca poderia imaginar que o restaurante escolhido por Filippo para comemorar o seu trigésimo terceiro aniversário… é de Leonardo! Aquele olhar que toca o coração de Elena e um único beijo, roubado na cozinha do local, bastam para reacender o fogo que, afinal, não se extinguira. Mas desta vez é diferente: não há regras, não é preciso ocultar o amor, e o sexo deixa de ser uma mera procura de prazer para se converter no encontro de duas almas que se pertencem. Até que o segredo mais inconfessável de Leonardo sai à luz e Elena vê-se obrigada a decidir se está disposta a pagar um preço tão alto…

Opinião

Tinha grandes expectativas formadas em torno deste segundo volume porque o primeiro me arrebatou completamente, infelizmente para mim, este não teve o mesmo efeito.

Se o primeiro foi estrondoso este, bem, este foi assim-assim, deixou-me bastante triste e sem grande vontade de ler o último.

Podia estar aqui horas a apontar defeitos ao livro, coisa que não posso fazer por falta de tempo e elevada quantidade de spoiler, mas o pior foi mesmo ver a evolução da personagem feminina principal, quando comecei esta trilogia nunca pensei que ela fosse capaz de ser tão efeito "ping- pong", por outras palavras, não sabe nada do que quer, ou até sabe, mas finge não saber.

Sabem aquela sensação de que estão sempre a ler o mesmo? Pois...aquela sensação de que vão adivinhar o que vem na próxima página? Pois... Essas foram as sensações que experimentei, comecei a saber exatamente o que esperar e, por isso, a leitura tornou-se enfadonha.

O livro é pequenito, supostamente deveria ser de fácil leitura, o que até se verificou, afinal eu já adivinhava os acontecimentos. 

Em relação às personagens, continuo a tentar perceber porque demónios mais infernais é que temos 3 homens completamente clichés, podia ter aproveitado tanto do primeiro livro e ter explorado outras vertentes, mas não, limitou-se a apresentar-nos uma narrativa rica em personagens e situações Cliché, enfim, escusado será dizer que não gostei assim tanto quanto pensava.

Aguentem os corações porque nem tudo é mau, mais uma vez é importante dar os louros a quem os merece, a autora continua a sua viagem (qual guia turístico) por Itália e pelas obras mais emblemáticas presentes nas suas igrejas ou exposições o que eu pessoalmente acho delicioso, até porque foi a razão pela qual não pousei o livro, se não fossem estas descrições apaixonantes e só tivesse a história oca e previsível eu tinha arrumado o livro e Diabos me levem se lhe volto a pegar.

Desculpem as meninas que querem ler esta trilogia, espero que não se sintam influenciadas pela minha opinião e tentem por favor apreciar a leitura porque eu posso não gostar, mas quem sabe vocês não amem esta narrativa, ela tem tanto de bonito como de catastrófico, mas gostos são gostos e não se devem discutir.

Boas leituras e cá espero as vossas opiniões, mas por favor, deixem as forquilhas em casa, eu sou pequenina e ainda tenho de vir cá deixar cair a bomba do 3º livro.

Lá fora