segunda-feira, 20 de abril de 2015

O meu nome é Alice

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320 páginas
O mundo de Alice é quase perfeito. É professora em Harvard, vive com o marido uma relação que resiste à passagem dos anos, às exigências da carreira, à partida dos filhos. E tem também uma mente brilhante, admirada por todos, uma mente que não falha… Um dia porém, a meio de uma conferência, há uma palavra que lhe escapa. É só uma palavra, um brevíssimo lapso. Mas é também um sinal, o primeiro, de que o mundo de Alice começa a ruir.
Seguem-se as idas ao médico, as perguntas, os exames e, por fim, a certeza de um diagnóstico terrível. Aos poucos, quase sem dar por isso, Alice vê a vida a fugir-lhe das mãos. Ama o marido intensamente, ama os filhos, e todos eles estão ali, à sua volta. Ela é que já não está, é ela que se afasta, suavemente embalada pelo esquecimento, levada pela doença de Alzheimer.
O Meu Nome É Alice é a narrativa trágica, dolorosa, de uma descida ao abismo. É o retrato de uma mulher indomável, em luta contra as traições da mente, tenazmente agarrada à ideia de si mesma, à memória da sua vida, à memória de um amor imenso.

Um livro intenso. Para quem como eu que não tinha uma ideia formada acerca da doença foi um baque muito grande. Caramba ela não reconheceu a filha. Esta doença é horrível, não só para de quem ela padece mas também para todos os que a rodeiam.
Acho que o facto de a autora ter feito a personagem tão perfeita foi um alerta para demonstrar que até mesmo a quem nós pensamos que nunca acontecerá, pode acontecer.
enfim recomendo e agora quero ver se vejo o filme :)

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2 comentários:

  1. Olá
    Tenho este livro para ler, mas como esta doença infelizmente é um caso de família directa estou a dar algum tempo para me preparar.
    Gostei da tua opinião.
    Boas leituras.

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    Respostas
    1. oh lamento, se calhar é melhor então não leres, é realmente impressionante

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