sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Os anagramas de Varsóvia

Género: Romance
Páginas: 368
Cortesia de: meu irmão
Preço: 18,17€

Um romance policial arrepiante e soberbamente escrito passado no gueto judaico de Varsóvia. Narrado por um homem que por todas as razões devia estar morto e que pode estar a mentir sobre a sua identidade… No Outono de 1940, os nazis encerraram quatrocentos mil judeus numa pequena área da capital da Polónia, criando uma ilha urbana cortada do mundo exterior. Erik Cohen, um velho psiquiatra, é forçado a mudar-se para um minúsculo apartamento com a sobrinha e o seu adorado sobrinho-neto de nove anos, Adam.

Num dia de frio cortante, Adam desaparece. Na manhã seguinte, o seu corpo é descoberto na vedação de arame farpado que rodeia o gueto. Uma das pernas do rapaz foi cortada e um pequeno pedaço de cordel deixado na sua boca. Por que razão terá o cadáver sido profanado? Erik luta contra a sua raiva avassaladora e o seu desespero jurando descobrir o assassino do sobrinho para vingar a sua morte. Um amigo de infância, Izzy, cuja coragem e sentido de humor impedem Erik de perder a confiança, junta-se-lhe nessa busca perigosa e desesperada. Em breve outro cadáver aparece - desta vez o de uma rapariga, a quem foi cortada uma das mãos. As provas começam a apontar para um traidor judeu que atrai crianças para a morte. Neste thriller histórico profundamente comovente e sombrio, Erik e Izzy levam o leitor até aos recantos mais proibidos de Varsóvia e aos mais heróicos recantos do coração humano. 



Adorei, adorei. Não sei como nunca tinha descoberto este autor. E o que é pior é que se não fosse a convenção do BC que houve em Torres Novas eu nunca me teria dado ao trabalho de o procurar. E isso sim seria uma grande tristeza.
Este foi o segundo livro que li dele e fiquei completamente rendida. Não sei se terá sido pelo facto de decorrer a segunda grande guerra, altura que para mim é tão querida. Não podemos deixar nunca sair das nossas memórias a terrível época que nos assolou a todos. Depende de nós não permitirmos que se repita. E depende muito de escritores maravilhosos como Richard Zimmler que não deixam ninguém esquecer.
Mas pronto lá estou eu a divagar. Retomando ao livro em si. Tornou-se um dos livros da minha vida.
Agradeço imenso as notas de rodapé onde nos é explicado determinados pormenores que nunca me ocorreriam. Tenho a noção de que apesar de ter feito uma leitura atenta, muito deixei escapar, é um livro com imensos significados, todos eles importantes. Acho que daqui a uns tempo quando o voltar a ler, sim porque é daqueles que se lê e relê, irei tirar novas experiências.
Agora só me resta comprá-lo pois li através do meu irmão que me emprestou os três que tem. Já andei a averiguar e existem muitos outros títulos sugestivos. E este é um autor que quero na minha estante.
Vou começar a ler à procura de Zana que o meu irmão me disse ser ainda melhor :)

2 comentários:

  1. Richard Zimmler é um dos autores que ainda não li mas que tenho muita curiosidade em experimentar as suas obras.

    Boas leituras!

    ResponderEliminar