Género: Policial
Páginas: 320
Editora: Asa
Cortesia de: Clube dos livros
Chet nunca percebeu muito bem porque chumbou na escola de cães polícias.
De resto, há muitas coisas que ele não entende. Como o facto de os
seres humanos verterem água dos olhos quando estão perturbados
("especialmente as mulheres"). Ou de sentir um vento pelas costas sempre
que abana a cauda.
Mas Chet sabe que o dono é um detetive chamado
Bernie. E percebe que os dois vão embarcar numa nova missão quando uma
loura lhes bate à porta e pede para lhe encontrarem a filha - que pode
ou não ter sido raptada.
Rapidamente se veem envolvidos num caso muito mais complicado do que
poderia parecer, e têm um perigoso grupo de gangsters russos à perna.
O Estranho Caso da Rapariga Raptada
apresenta-nos uma das mais originais duplas de detetives do romance
contemporâneo. Bernie é o anti-herói, divorciado, sem um tostão no bolso
e que se bate pela custódia do filho. Chet é o narrador canino, que
tenta sem muito sucesso compreender os bizarros costumes humanos. Juntos
oferecem-nos uma história onde não falta nada: humor, ritmo, uma
intriga inteligente e um suspense arrepiante. E, sobretudo, uma visão
tocante da relação ancestral entre o homem e o seu cão.
Quando pedi para ler este livro no clube dos livros não tinha a menor ideia do que é que tratava. Sou honesta, escolhi-o pela capa. E boa hora em que o fiz.
Como me diverti. Comecei a ler no início da noite e não mais o larguei. Temos um cão muito especial, inteligente, apensa um pouco distraído, mas também quem o pode censurar por se distrair com aquelas bolas tão saborosas. E o romance, bem absolutamente indescritível. As voltas que deu. Não sei se este livro se poderá intitular de policial, mas que passamos um bom bocado, passamos. Fico à espera do próximo.
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