quinta-feira, 6 de março de 2014

A rainha dos sipaios

280 Páginas

Ela era a rainha de Jhansi, um reino livre do centro da Índia. Uma jovem viúva de trinta anos, impetuosa e altiva. Morreu na guerra, vestida de homem, as rédeas do cavalo entre os dentes, uma espada em cada mão e um colar de pérolas ao pescoço.
Este movimento de libertação nacional, conhecido por «revolta dos sipaios», dilacerou o ventre da Índia em meados do século XIX, quando os soldados indígenas de pele escura, conhecidos como «sipaios», se sublevaram contra os amos brancos, ou os «John Company», em referência à Companhia das Índias Orientais.
Muitas humilhações, muitos rajás destronados, muitas explorações… Certo dia, tudo explodiu. Nasceu a insurreição. A guerra de independência indiana durou dois anos, dois terríveis anos de vitórias e massacres, largamente comentados a partir de Londres por dois correspondentes de imprensa, Karl Marx e Friedrich Engels.
Quando a guerreira morreu, a Índia deixou de ser livre. Mas, ainda hoje, as crianças indianas aprendem na escola a canção que celebra a sua glória. Um destino fulgurante, cantado por todo um povo e contado com energia por Catherine Clément, que aqui reencontra a Índia que tão bem conhece.

Que livro... Não consigo definir se gostei ou não. É raro um livro me deixar com este sentimento. Se por um lado a história está muito bem escrita, e o tema é muito interessante por outro lado eu não me adapto à escrita desata autora. O motivo que me levou a pedir para ler este livro foi uma opinião de outra colega do clube que adorou, e como temos gostos semelhantes não resisti. Mas a verdade é que apesar de todas as suas qualidades sempre que leio um livro desta autora fico com um travo na boca. Não sei explicar.
Mas atenção, para quem gostar de ficção histórica de qualidade este é um bom livro, com atenção aos pormenores (por mim ela teria mudado o final) e um grande realismo.
Lá fora

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