Género: Romance histórico
Páginas: 207
Editora: Leya
Cortesia de: Bookcrossing
Comecei a minha leitura a 23 de Março de 2013
Terminei a minha leitura a 23 de Março de 2013
Prémio LeYa 2011
"Tudo começa com um homem saindo de casa, armado,
numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por
uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal,
mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o
tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito
ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e
conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte,
que um dia andou de bicicleta todo nu.
Através de episódios
aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de
1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos
longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial.
Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce
envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas
vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer
segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e
prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as
esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou
revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados
conflitos?"
Este livro despertou-me emoções distintas. Compreendo o porque de ter ganho o prémio Leya.
Pessoalmente gostei da parte histórica, nota-se que estudou o tema e relata factos verídicos, mas por outro lado, existe um uso excessivo de palavrões, pequenos contos a meu ver desnecessários e um esforço para que todos converjam numa só conclusão.
Um novo autor no panorama português a acompanhar, quanto mais não seja para ter a certeza se gosto ou não dele.
Sem comentários:
Enviar um comentário