domingo, 21 de abril de 2013

O teu rosto será o último

Género: Romance histórico
Páginas: 207
Editora: Leya
Cortesia de: Bookcrossing
Comecei a minha leitura a 23 de Março de 2013
Terminei a minha leitura a 23 de Março de 2013

Prémio LeYa 2011
"Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu.
Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial.
Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?" 


Este livro despertou-me emoções distintas. Compreendo o porque de ter ganho o prémio Leya.
Pessoalmente gostei da parte histórica, nota-se que estudou o tema e relata factos verídicos, mas por outro lado, existe um uso excessivo de palavrões, pequenos contos a meu ver desnecessários e um esforço para que todos converjam numa só conclusão.
Um novo autor no panorama português a acompanhar, quanto mais não seja para ter a certeza se gosto ou não dele.


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